Ócio tropical em casa na Amazônia: Um recanto de madeira na Ilha do Mosqueiro, PA



Praia do Marahu, Ilha do Mosqueiro, Pará. A 50 minutos de Belém, na região do delta do rio Amazonas, a curva gostosa do rio Pará revela o refúgio de fim de semana de uma família que escolheu o pedaço de areia mais reservado do lugar – com cerca de dez casas – para erguer seu segundo lar, doce lar. A construção, toda de madeira e sobre palafitas, fica em frente à naturalmente romântica Ilha do Amor, formada por pedras que brotam das águas límpidas e escuras do rio. O projeto é da dupla de arquitetos Ana Perlla e José Júnior, que mantém escritório na capital daquele Estado há 15 anos e é conhecida pela ousadia de suas criações.
Casa, com 200 m² de área construída, foi erguida em oito meses e sem qualquer parte de alvenaria, com 13 tipos de madeira, uma das maiores riquezas paraenses. Entre as espécies, aparecem ipê e pau-roxo. Teve-se o cuidado de se utilizar ao máximo as madeiras de demolição, que pertenceram a antigas construções. São quatro quartos destinados à família e aos hóspedes, uma grande sala com pé-direito alto, de 11 m, além de varandas que rodeiam a construção por completo. Numa das pontas, fica a cozinha pequena, aberta e repleta de enfeites.
O ritual gastronômico é extenso. “Começa com o café da manhã na praia, passa pela mesa de almoço para dez pessoas em frente à cozinha e termina na mesa da varanda, onde ficam os doces, os licores de todos os tipos que o anfitrião coleciona e os cafés especiais que ele mesmo prepara, como bom barista que é”, conta o arquiteto. Na última etapa das lautas refeições, os profissionais deram conforto máximo aos convidados – as cadeiras dessa mesa são de balanço. E o descanso derradeiro tem continuação nas redes espalhadas pelo lugar para o relax absoluto.
As cores genuinamente nacionais aparecem em profusão nesta decoração em tom tropicalista, como deve ser em uma região equatorial. O azul lava algumas paredes internas que receberam pinturas de um artista local com motivos da flora, como palmeiras verdejantes, e da fauna, a exemplo dos tucanos e das onças-pintadas – que reaparecem no mobiliário com desenhos coloridos e realistas. O branco, o verde e o amarelo entram na composição dos móveis estofados e dos objetos rústicos ou charmosos.

























 


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Fonte:
05/11/2012 | POR SERGIO ZOBARAN; FOTOS ROGÉRIO MARANHÃO

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