SAÚDE / MEIO AMBIENTE



Saúde

Podemos conceituar saúde como um estado caracterizado pelo bom e normal desenvolvimento físico e psíquico do indivíduo, além de um perfeito equilíbrio funcional dos seus órgãos e sistemas. Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS), entidade integrante da Organização das Nações Unidas (ONU), vai mais além nesse conceito, inserindo como fator de saúde a situação do indivíduo no contexto social em que vive.
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Assim, tornou-se oficialmente aceito em todo o mundo o seguinte conceito de saúde:
Saúde não é só a ausência da doença, mas o completo bem-estar físico, mental, moral e social do indivíduo.
Doença é qualquer perturbação ou anormalidade observada no funcionamento orgânico do indivíduo ou no seu comportamento, quer no seu aspecto intelectual, quer no ponto de vista moral e social, de tal forma que lhe afete notavelmente aquele estado de bem-estar geral sugestivo de saúde.
De uma forma geral, as doenças podem ser classificadas em:
· adquiridas;
· congênitas;
· hereditárias.


Qualidade de Vida
 Nos últimos 50 anos, a partir do ingresso na Era Tecnológica, observou-se uma inversão demográfica das populações rural e urbana, paralelamente à transição das principais causas de morte prematura da mortalidade por doenças infecto-parasitárias para mortalidade por doenças crônico-degenerativas (principalmente cardiovasculares). Além disso, estudos internacionais indicam que as maiores taxas de mortalidade prematura são observadas nas classes sociais mais baixas e nos grupos de menor renda.
Nos dias atuais, ainda coexistem problemas básicos (saneamento precário e sistema de saúde deficiente) e problemas relacionados ao processo de industrialização. Contudo, a exemplo do que vem acontecendo em países desenvolvidos, o estilo de vida passou a ocupar um papel fundamental nas intervenções para a promoção da saúde, observando-se uma preocupação crescente com o controle dos fatores comportamentais de risco à saúde.
Nos países industrializados, os maiores riscos para a saúde e o bem-estar advêm do comportamento individual. As pesquisas têm demonstrado que o estilo de vida (fumo, atividade física, estresse, dieta e relacionamento social) passou a ser um dos mais importantes determinantes da saúde do indivíduo, das comunidades e das sociedades.
Trabalhadores que mantêm um estilo de vida ativo e saudável são menos acometidos por doenças cardiovasculares, diabetes e certos tipos de câncer, o que implica em uma redução nos custos de saúde para as empresas e para a sociedade. Além disso, existem evidências de que esses indivíduos são mais produtivos e correm menor risco de sofrerem acidentes no trabalho.

Sem dúvida, no contexto das sociedades contemporâneas, o local de trabalho se configura como um importante espaço para o desenvolvimento de intervenções visando a promoção da saúde e qualidade de vida, pela possibilidade de atingir um grande número de pessoas e porque a maioria dos adultos destinam grande parte de suas vidas ao trabalho. Além disso, adultos em "idade produtiva" parecem estar expostos a barreiras específicas em relação à adoção de comportamento mais benéfico à saúde.
Estamos vivendo uma era em que o estilo de vida de indivíduos e comunidades passou a representar o fator preponderante na prevenção das chamadas doenças da civilização (cardiovasculares, obesidade, diabetes, câncer, entre outras). As evidências científicas, mostrando a clara associação da atividade física habitual com a menor incidência de doenças, maior longevidade e melhor qualidade de vida, têm levado diversos países a considerarem o combate ao sedentarismo como uma questão de saúde pública.
Em relação à atividade física, embora sejam crescentes as evidências dos benefícios para a saúde derivados da opção por um estilo de vida mais ativo fisicamente, tem-se observado: a) a redução da atividade física no trabalho e como meio de locomoção, resultado da modernização nos meios de produção e transporte; e b) o declínio das atividades físicas no lazer, gradualmente substituídos por atividades fisicamente mais passivas.

Um Exemplo

Empresas bem-sucedidas apontam como essencial o investimento em ações que proporcionem satisfação e bem-estar a seus funcionários, seu bem maior. A adoção de tais políticas e programas passou a ser fundamental, e pode-se afirmar que, em breve, será um fator tão importante para as organizações como são hoje a qualidade e a competitividade, pois estas estão diretamente ligadas ao grupo de pessoas que as desenvolve.
O gráfico a seguir apresenta a prevalência de alguns fatores comportamentais de risco à saúde, observados em uma amostra representativa dos industriários do Estado de Santa Catarina.

Algumas dicas para se alcançar a verdadeira qualidade de vida

 Sono ideal - horário máximo para dormir - 22h. A parte mais nobre do sono acontece entre as 23h e 3h da manhã.
Máximo para acordar: 6 horas. Após esse horário, aumenta o sono REM, que é o sono de sonhar, desvitalizador e depressivo. Não se deve dormir durante o dia ou aos finais de semana, pois esse sono, ao invés de descansar, cansa.
Exposição à luz solar do início da manhã ou final da tarde que promove aumento da produção de melatonina, substância reguladora do ciclo sono/vigília e do humor humano.

Ter maior disponibilidade de tempo para relacionamentos familiares e sociais.
Após as 18h, evitar alimentos pesados, jantar, carnes vermelhas, frituras, etc., que prejudicam o aprofundamento e as fases do sono, causam pesadelos, fazendo com que o sono seja insatisfatório. Depois desse horário, dar preferência para lanches leves, sopas, massas, etc.

Fonte: Programa Lazer Ativo. Sesi/Fiesc/UFSC
SOARES, José Luís. Programas de saúde. São Paulo: Scipione, 1994.


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