VAI FICAR SÓ CRATERAS !


         
           Dentre os principais motivos do acelerado processo de extração de materiais minerais para a construção civil, como areia e saibro, e da problemática ambiental nesta área da Ilha de Mosqueiro destaca-se:
a-    A exaustão de antigas áreas de exploração por lavra ou desmonte na Região Metropolitana de Belém (RMB), composta além de Belém pelos municípios de Ananindeua, Marituba e Santa Barbara do Pará;
b-    Com o crescimento populacional urbano na RMB, ampliou-se a demanda por matérias, via reforma e construção de moradias e outras edificações, como condomínios verticais e horizontais;
c-    Segundo especialista o mercado da construção civil estará aquecido pelos próximos cinco anos, o que demandará grande volumes de materiais para construção civil e
d-     Também, segundo especialistas, muitos projetos de obras públicas na área de habitação popular e saneamento estarão sendo alavancados pelas diversas esferas de governos, portando tais obras necessitam de matérias de qualidade e às proximidades das obras.

                A extração de materiais minerais em Mosqueiro vem causando sérios danos sócio-ambientais, em face de ausência de fiscalização e de gestão para o setor. Dessa forma:
a-    Muitos empreendimentos operam à margem da lei, pois não possuem licença ambiental para desenvolver tal atividade, com isso também operam sem inscrição no Sistema Estadual de Licenciamento em Atividade com Potencial Impacto (SELAPI), Certificado da Prefeitura Municipal e Atestado do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) – Licença de Exploração.
b-    Ainda no campo da legalidade ambiental, não possuem Estudo de Impacto Ambiental (EIA), nem Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) e
Também, constata-se que inexiste por parte de empresas operadoras da atividade os Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) que proporcionam tecnicamente a recuperação ambiental e alternativas de uso para as áreas degradadas pela extração mineral.

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